Fim de Ano?
Acaba o ano.
O ano do tempo.
O ano das linhas.
No novo o mesmo
Do povo a esmo,
Estorvo de si.
Revolução reveillon
Machados in ment
Marchando em frente
Logout-login.
E o logus – somente –
Irá finalmente
Ser parte de mim.
Gira no mundo
Inebriante, profundo,
Sem meio ou fim
E no giro se espera
Extrair da esfera
O sentido de si.
Mas é findo o ano.
Pobre soberano...
Limítrofe de si.
Impõe-me a medida,
Mas não sabe que a vida
A vida é um sem-fim.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2007
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Um comentário:
Belos textos já fazem parte de sua rotina, mas a cada novo você se supera em autenticidade e inteligência. Pra mim é um privilégio estar tão próximo de criações tão polidas. Seu fã, Claudio Monteiro.
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