terça-feira, 16 de janeiro de 2007


"Diamantes de Sangue" é um bom filme.
Ótimas atuações em um filme desses que estão na moda (de mostrar a miséria alheia) onde o american-white-good-man salva os não-eles da própria miséria. Tudo bem, né. Eles não cansam disso? Eu sim. E os meninos com metralhadoras... Diretamente de "Falcão" para as telas do mundo. Serra Leoa é aqui?
O quase final é bom, o final é meio assim, assim. Acho que estou ficando uma espectadora meio chata.
Já pensou se o Bush vê o filme? Vai querer invadir... Pô, pra que tanto mato? Deve ser para esconder fábricas fordianas de bombas nucleares! Ele entra com seus meninos, resolve o problema de superpopulação, ajuda a se livrar daquele mal que são os diamantes, tudo em nome da democracia cristã.
Meu consorte Claudio disse que filme americano está igual novela da Globo, se precisa de um ator negro, são sempre as mesmas figuras... É o show business, querido....
Mas, o filme é bom.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007


Certo ou errado

As pessoas... Sempre as pessoas.... Querem tudo certo e a maioria sempre sabe o que é certo. Mas porque ‘os certos’ não coincidem? Porque não! E sabe o que isso cria? Uma legião de pessoas erradas, pois todos estão errados na visão de alguém e todos estão certos em sua visão e na visão de outro alguém, e errados e certos ao mesmo tempo, ou não, ou sim, ou talvez.

Nada disso importa. As pessoas são diferença e embora sempre tenha sido assim ainda não fomos capazes de compreender e aceitar esta verdade. Nossa diferença é nossa riqueza. É ela que nos fortalece e aprimora enquanto raça e engrandece e particulariza enquanto pessoa.

Mas, impressionantemente, buscamos a estabilidade, a uniformidade, buscamos padrões e queremos segui-los na tentativa de haver sentido em ser. Transportamos para outros a responsabilidade própria de se fazer sentido.

Buscamos o lendário acerto universal. Já viu aquele comercial onde todos se vestem igual e com o mesmo penteado? Bizarro, né? Bizarrice é o que é um mundo de iguais.

Bizarro e chato.

sábado, 6 de janeiro de 2007

OLHA ELA AÍ! clickclickclickclickclick


Quem já ouviu o soprano de Callas e não se derreteu em sensações? O sorriso, o olhar e a voz..... Ai, ai, ai. Bizet jamais imaginaria sua Carmem tão enormemente representada.
M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A
Muitos hurras para Callas.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Fim de Ano?

Acaba o ano.
O ano do tempo.
O ano das linhas.
No novo o mesmo
Do povo a esmo,
Estorvo de si.
Revolução reveillon
Machados in ment
Marchando em frente
Logout-login.
E o logus – somente –
Irá finalmente
Ser parte de mim.
Gira no mundo
Inebriante, profundo,
Sem meio ou fim
E no giro se espera
Extrair da esfera
O sentido de si.
Mas é findo o ano.
Pobre soberano...
Limítrofe de si.
Impõe-me a medida,
Mas não sabe que a vida
A vida é um sem-fim.
Agora, lendo antes de publicar....
:)