terça-feira, 20 de outubro de 2009

Do ócio

Delacroix, Odalisca reclinada em um divã


Retorno ao meu blog, depois de 2 anos sem postar por pura falta de tempo, falando brevemente sobre o ócio. Na verdade sobre o tempo ou a necessidade dele para a criação. Vez por outra esse tema me toma, principalmente depois que minha filha mais velha ingressou na adolescência e eu percebi mais nitidamente como não nos aproveitamos do ócio quando mais temos chance de fazê-lo.


A angústia foi arrebatadora quando, ao tentar obstinadamente tentar finalizar um livro (como leitora), fui arremessada ao poço dos desesperados por 17 (é, eu contei) interrupções por parte da minha família querida, quando desisti temporariamente desta empreitada.


O ócio é necessário. Não basta abdicar das tarefas se elas não se desaninharem dos pensamentos. Se faz necessário um abandono do mundo. Um nada que te toma para dele emergir você, em estado puro, ou o mais próximo que se pode chegar. Os ruídos do mundo interferem na criação. Em um primeiro momento esses ruídos são matéria prima para a criação, mas não no fazer. O fazer é particular.


Então explico-me pela minha ausência. Tenho sido o outro em mim.


Busco a partir deste post retornar a um costume que me faz muito bem.


Um comentário:

Anônimo disse...

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